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ajuste-se

A forma ajuste-sepode ser [masculino singular de ajusteajuste], [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de ajustarajustar], [terceira pessoa singular do imperativo de ajustarajustar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de ajustarajustar].

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ajustarajustar
( a·jus·tar

a·jus·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Pôr ou ficar justo ou certo.DESAJUSTAR

2. Pôr ou estar de acordo com algo (ex.: ajustou o vestido ao manequim; não demorou a ajustar-se à nova situação laboral). = ACOMODAR, ADAPTAR, ADEQUAR, CONCILIAR, CONVIR, HARMONIZARDESAJUSTAR

3. Fazer acordo ou combinação entre partes. = ACERTAR, ACORDAR, ASSENTAR, COMBINAR, CONCERTAR, CONVENCIONAR


verbo transitivo

4. Fazer a regulação ou adaptação de peças ou de medidas (ex.: ajustar a lente; ajustar as peças da máquina). = ASSENTAR, REGULARDESAJUSTAR, DESREGULAR

5. Contratar, tratar.

6. Pagar um valor em dívida. = ACERTAR, LIQUIDAR, SALDAR


verbo intransitivo

7. Ficar de determinada forma (ex.: o vestido não ajusta bem). = CAIR


verbo pronominal

8. Ficar passivo ou resignado em relação a determinada situação (ex.: sempre foi um rebelde e nunca se ajustou). = CONFORMAR-SE, RESIGNAR-SEREBELAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:a- + justo + -ar.
ajusteajuste
( a·jus·te

a·jus·te

)


nome masculino

1. Acto de ajustar.

2. Contrato.

3. Combinação.

4. Liquidação (de contas).

ajuste-seajuste-se


Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre canhoto e esquerdino?
As palavras esquerdino e canhoto são sinónimas na acepção “que usa habitual ou preferencialmente a mão ou o pé esquerdo”.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.