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MORTES

A forma MORTESé [feminino plural de mortemorte].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mortemorte
( mor·te

mor·te

)


nome feminino

1. Acto de morrer.

2. O fim da vida.

3. Cessação da vida (animal ou vegetal).

4. Destruição.

5. Causa de ruína.

6. Termo, fim.

7. Homicídio, assassínio.

8. Pena capital.

9. Esqueleto nu ou envolto em mortalha, armado de foice, que simboliza a Morte.


de má morte

Que não presta para nada.

de morte

De modo a causar a morte (ex.: ferido de morte). = LETALMENTE, MORTALMENTE

De modo muito intenso. = INTENSAMENTE, PROFUNDAMENTE

Que causa morte. = LETAL, MORTAL

Que é intenso (ex.: ódio de morte).

Que é muito engraçado (ex.: aquele gajo é de morte).

morte civil

Estado do que perde todos os seus direitos civis por pena infamante.

morte macaca

[Informal] [Informal] Morte inglória ou em circunstâncias desastrosas.

morte natural

Não violenta.

pensar na morte da bezerra

Estar distraído.

ser bom para ir buscar a morte

[Informal] [Informal] Diz-se de alguém que é lento, que demora muito tempo a realizar determinada tarefa.

etimologiaOrigem etimológica:latim mors, mortis.

Auxiliares de tradução

Traduzir "MORTES" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.