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tachas

A forma tachaspode ser [feminino plural de tachatacha] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de tachartachar].

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tachar1tachar1
( ta·char

ta·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr tacha ou defeito em. = CENSURAR, NOTAR

2. Atribuir qualidades negativas a (ex.: tachou-o de incompetente). = INCREPAR

etimologiaOrigem etimológica:tacha + -ar.

iconeConfrontar: taxar.
tacha1tacha1
( ta·cha

ta·cha

)


nome feminino

1. Mancha ou marca de sujidade. = NÓDOA

2. Qualidade negativa que se imputa a alguém. = DEFEITO

3. Prego pequeno, de cabeça chata. = BROCHA, PERCEVEJO

4. [Informal] [Informal] Conjunto dos dentes (ex.: mostrar a tacha). = DENTADURA

5. [Informal] [Informal] Rosto ou fisionomia. = CARA


arreganhar a tacha

[Informal] [Informal] Rir-se, mostrando os dentes.

etimologiaOrigem etimológica:francês tache, mancha.

iconeConfrontar: taxa.
tachar2tachar2
( ta·char

ta·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. [Informal] [Informal] Comer.


verbo pronominal

2. [Informal] [Informal] Embebedar-se.

etimologiaOrigem etimológica:tacho + -ar.

iconeConfrontar: taxar.
tacha2tacha2
( ta·cha

ta·cha

)


nome feminino

[Brasil] [Brasil] Tacho grande usado nos engenhos de açúcar.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de tacho.

iconeConfrontar: taxa.
tachastachas

Auxiliares de tradução

Traduzir "tachas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).