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restitos

A forma restitosé [derivação masculino plural de restoresto].

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resto1resto1
|é| |é|
( res·to

res·to

)


nome masculino

1. O que fica de um todo ou de uma quantidade, depois de se retirar uma ou várias partes. = RESTANTE, SOBEJO, SOBRA

2. As outras pessoas ou coisas, relativamente àquelas de que se fala.

3. O que fica por dizer ou fazer.

4. Vestígio de algo.

5. [Aritmética] [Aritmética] Parte menor que o divisor, na divisão.

6. [Aritmética] [Aritmética] Excesso do diminuendo sobre o diminuidor. = DIFERENÇA

restos


nome masculino plural

7. As cinzas, o cadáver.

8. O que fica da comida. = SOBEJOS, SOBRAS

9. Ruínas.


de resto

Demais; aliás; além de que.

tratar de resto

Não fazer caso de, tratar de alto.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de restar.

iconeConfrontar: rasto, rosto.
resto2resto2
|é| |é|
( res·to

res·to

)


nome masculino

[Jogos] [Jogos] Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e em jogos afins. = RABECA, RESTE

etimologiaOrigem etimológica:inglês rest.

iconeConfrontar: rasto, rosto.
restitosrestitos

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.