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bilhar

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bilharbilhar
( bi·lhar

bi·lhar

)


nome masculino

1. [Jogos] [Jogos] Jogo que se pratica numa mesa especial para o efeito, com bolas em número variável, sendo uma delas impelida com um taco.

2. Móvel alcatifado em forma de mesa, circundado de tabelas almofadadas, dotado ou não de seis buracos.

3. Sala onde há uma ou mais mesas de bilhar.


bilhar americano

[Jogos] [Jogos]  Jogo de bilhar praticado com um taco, uma bola branca e 15 bolas coloridas, numa mesa com seis ventanilhas.

bilhar chinês

[Antigo] [Antigo] [Jogos] [Jogos]  Jogo praticado numa mesa pequena com tacos e bolas mais pequenos do que os das outras variedades de bilhar. = BAGATELA

bilhar francês

[Jogos] [Jogos]  Jogo de bilhar praticado com um taco e três bolas que deslizam numa mesa sem ventanilhas.

bilhar inglês

[Jogos] [Jogos]  Jogo de bilhar praticado com um taco, uma bola branca e um número de bolas coloridas variável, que deslizam numa mesa com seis ventanilhas.

etimologiaOrigem etimológica:francês billard, taco para impelir bolas.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.