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bilhar

pífio | adj.

Baixo, vil, desprezível....


chiripa | n. f.

Bambúrrio, ao bilhar....


chofre | n. m.

Pancada do taco na bola de bilhar....


cheganço | n. m.

Tacada que obriga a bola a recuar (no jogo do bilhar)....


falqueta | n. f.

Tacada que faz saltar uma bola por cima de outra (no bilhar)....


repique | n. m.

Encontro das bolas que andam girando do bilhar....


pool | n. m.

Variedade de jogo de bilhar, semelhante ao bilhar inglês....


taco | n. m.

Pau com que se impelem as bolas no jogo do bilhar ou em jogos como o golfe....


preta | n. f. | n. f. pl.

Uma das três bolas do bilhar....


fancho | n. m.

Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e em jogos afins....


bilharda | n. f.

Antigo jogo que consiste em fazer saltar com um pau comprido outro mais pequeno aguçado nas duas extremidades, procurando-se que este não caia dentro de um círculo que se traçou no chão....


bilharista | n. 2 g.

Jogador ou jogadora de bilhar....


nega | n. f. | conj.

Ponto que, no bilhar, redunda em favor do parceiro contrário....


reste | n. m.

Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e em jogos afins....


retruque | n. m.

Volta de uma bola de bilhar sobre a outra que a impeliu....


taqueira | n. f.

Utensílio ou móvel de madeira onde se colocam os tacos de bilhar....


taquilha | n. f.

Utensílio ou móvel de madeira onde se colocam os tacos de bilhar....


rabeca | n. f. | n. 2 g.

Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e jogos afins....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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