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pilados

A forma piladospode ser [masculino plural de piladopilado] ou [masculino plural particípio passado de pilarpilar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pilar1pilar1
( pi·lar

pi·lar

)
Imagem

Coluna simples que serve de suporte vertical a uma estrutura ou construção.


nome masculino

1. Coluna simples que serve de suporte vertical a uma estrutura ou construção.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Aquilo que serve de apoio. = AMPARO, ESTEIO, PILAR, SUSTENTÁCULO

3. [Desporto] [Esporte] No râguebi, posição dos dois jogadores que estão na primeira linha, à direita e à esquerda do talonador.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol pilar.
pilar2pilar2
( pi·lar

pi·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pisar no pilão.

2. Tirar a casca. = DESCASCAR

etimologiaOrigem etimológica:latim pilo, -are, trabalhar com o pilão.
piladopilado
( pi·la·do

pi·la·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que foi pisado ou moído no pilão (ex.: milho pilado). = SOCADO

2. Que foi descascado e seco (ex.: castanha pilada).

3. [Figurado] [Figurado] Engelhado, enrugado (ex.: a criança saiu toda pilada da água).


nome masculino

4. [Zoologia] [Zoologia] Designação vulgar de um crustáceo (Polybius henslowii), da família dos portunídeos. = CARRAÇA, MEXOALHO

5. [Zoologia] [Zoologia] Caranguejo vulgar usado como adubo depois de podre. = MEXOALHO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de pilar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pilados" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



É correcta a frase As PME's enfrentam dificuldades? Existe plural de PALOP e de TIC?
A flexão das siglas e dos acrónimos coloca frequentemente dúvidas aos utilizadores da língua, assim como a flexão das abreviaturas e dos símbolos. Neste contexto, é útil esclarecer cada um destes termos, para poder obter uma resposta coerente às dúvidas sobre flexão em número.

Uma sigla é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: PME = Pequena e Média Empresa), usado como uma única palavra pela soletração das letras que o compõem (ex.: P = [pe], M = [Èmi], E = [È]); como tal, pode também corresponder ao plural de uma ou mais dessas palavras, sem que as iniciais se alterem (ex.: EUA, por exemplo, é uma sigla que corresponde a um plural, Estados Unidos da América, sem que seja necessário uma marca dessa flexão). Por este motivo, não haverá razão lógica para acrescentar um esse (-s) às siglas referidas: deverá escrever-se os CD (os Compact Discs) ou as PME (as Pequenas e Médias Empresas).

Um acrónimo é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: EPAL), usado como uma única palavra e pronunciado não pela soletração de cada uma das letras, como as siglas, mas de forma contínua, como um nome comum (ex.: EPAL lê-se [È'pal] e não [Èpea'Èli]). Assim, pelo mesmo motivo apontado para as siglas, deverá escrever-se os PALOP (os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) ou as TIC (as Tecnologias de Informação e Comunicação). Ainda em relação aos acrónimos, deve dizer-se que estes se transformam por vezes em nomes comuns (ex.: sida < Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, cedê < CD < Compact Disc), obedecendo às regras gerais de ortografia e assumindo então as regras gerais de flexão (ex.: A sida em África é diferente das outras sidas?; Comprou vários cedês.).

Uma abreviatura corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que faz parte de uma palavra e a representa na escrita (ex.: Dr. < Doutor), mas que não tem em geral um correspondente fonético (a abreviatura Dr. ler-se-á doutor e não como [dri] ou com soletração das letras [de'ÈRi]), sendo que muitas vezes estas abreviaturas admitem as marcas de flexão, entendendo-se que constituem abreviaturas de palavras diferentes (ex.: Dr.ª, Dr.as).

Um símbolo corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que estabelece, geralmente por convenção, uma relação de correspondência com uma unidade de medida (km = quilómetro(s); V = volt(s); Y = ítrio) ou um conceito (cos = cosseno, SO = sudoeste), não havendo geralmente um correspondente fonético (ex.: V ler-se-á volt), nem marcação de flexão (ex.: corrente de 220V ler-se-á volts), pois trata-se muitas vezes de símbolos estabelecidos internacionalmente ou com um valor bastante difundido, nomeadamente em áreas científicas, e têm de ser únicos e unívocos.

No caso das siglas, acrónimos e abreviaturas, é muito usual o uso das marcas de flexão em alguns casos, nomeadamente com adjunção de -s no final (ex.: PMEs). Tal uso, não sendo proscrito pelas regras de ortografia portuguesa (o acordo ortográfico em vigor é omisso nesse aspecto), carece de motivo lógico, como acima foi defendido e obrigaria, por exemplo, no caso de se considerar que se trata de uma aplicação das regras gerais de flexão, a adaptações ortográficas no caso de siglas ou acrónimos terminados em consoantes (ex.: PALOPes).

O apóstrofo ou a plica antecedendo o -s (ex.: *PME’s) não deverá ser usado, pois não é um mecanismo de flexão da língua portuguesa.