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casca

A forma cascapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de cascarcascar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de cascarcascar], [adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros] ou [nome feminino].

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cascacasca
( cas·ca

cas·ca

)


nome feminino

1. Invólucro dos troncos, caules, frutos, ovos, crustáceos, sementes, etc.

2. [Figurado] [Figurado] Aparência, exterioridade.

3. [Jogos] [Jogos] Jogo, no voltarete, feito com as cartas do baralho ainda não distribuídas. = CASCARRILHA

4. [Popular] [Popular] Amuo, zanga causada por motejos.

5. Aquilo que encobre ou protege.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

6. [Brasil] [Brasil] Que ou quem é muito apegado ao dinheiro. = AVARENTO, SOVINA


dar a casca

Morrer.

dar à casca

Arruinar-se.

dar casca

Encavacar, dar sorte.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:cascabulho.
cascarcascar
( cas·car

cas·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar a casca. = DESCASCAR

2. [Informal] [Informal] Dar pancada, tareia em; ir ao pêlo. = AFINFAR, BATER

3. [Informal] [Informal] Dizer as verdades (a alguém), geralmente em tom de crítica. = DESCOMPOR


verbo intransitivo

4. Perder a casca.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar quassicare, do latim quasso, -are, sacudir com violência, partir aos bocados.

cascacasca

Auxiliares de tradução

Traduzir "casca" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).