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fechámos

Será que queria dizer fechamos?

A forma fechámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de fecharfechar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
fecharfechar
( fe·char

fe·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer cessar o estado de aberto.

2. Tornar fixo por meio de chave, aldraba, tranca, etc. (uma porta, uma gaveta, etc.).

3. Cercar.

4. Não deixar ir ou ver mais além.

5. Encerrar.

6. Deixar encerrado.

7. Terminar, rematar.

8. Ir no último lugar de.

9. Concluir.

10. Cicatrizar.


verbo intransitivo

11. Unir as bordas de uma abertura.

12. Tolher a entrada e a saída.

13. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Colocar a última pedra em (abóbada ou arco).

14. Unir-se.

15. Tapar-se.

16. Terminar.


verbo pronominal

17. Cerrar-se, encerrar-se.

18. Condensar-se.

19. Terminar.

20. Calar.

etimologiaOrigem etimológica:fecho + -ar.

iconeConfrontar: fichar.
fechámosfechámos

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.