PT
BR
Pesquisar
Definições



parêntese

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
parênteseparêntese
( pa·rên·te·se

pa·rên·te·se

)


nome masculino

1. Palavra ou frase interposta no discurso.

2. Frase ou conjunto de frases com que se interrompe quem fala ou com que se interrompe o discurso. = APARTE, COMENTÁRIO

3. [Ortografia] [Ortografia] Cada um dos sinais ortográficos, geralmente ( ), [ ] ou < >, usados para se encerrar uma palavra ou frase interposta no discurso, entre outras funções.


abrir parênteses

Interromper um período ou um discurso para dizer uma coisa diferente do que se dizia; começar algo interposto no discurso.

entre parênteses

Por modo de digressão ou aparte.

fechar o parêntese

Concluir uma digressão ou algo interposto no discurso.

parêntese angular

[Ortografia] [Ortografia]  Cada um dos sinais ortográficos do par < >, com diversas utilizações, nomeadamente em linguagens de programação.

parêntese curvo

[Ortografia] [Ortografia]  Cada um dos sinais ortográficos do par ( ), com diversas utilizações, nomeadamente para delimitar inserções no discurso, exemplos, operações aritméticas, alíneas.

parêntese recto

[Ortografia] [Ortografia]  Cada um dos sinais ortográficos do par [ ], com diversas utilizações, nomeadamente para delimitar transcrições fonéticas, para indicar que se incluiu ou suprimiu texto, etc., e ainda com as mesmas utilizações dos parênteses curvos, intercalando um segmento que já contém parênteses curvos. = COLCHETE

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PARÊNTESIS

etimologiaOrigem etimológica:grego parénthesis, -eós.

Ver também resposta à dúvida: uso de parênteses rectos.
parênteseparêntese

Auxiliares de tradução

Traduzir "parêntese" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.