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encanardes

A forma encanardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de encanarencanar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de encanarencanar].

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encanar1encanar1
( en·ca·nar

en·ca·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Levar (líquido ou gás) por canos ou canais para alguma parte (ex.: encanar a água do poço). = CANALIZAR

2. Seguir por determinado caminho; meter por. = ENFIAR


verbo transitivo e intransitivo

3. [Informal] [Informal] Consumir muito álcool.

etimologiaOrigem etimológica:en- + cano + -ar.
encanar2encanar2
( en·ca·nar

en·ca·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Colocar um membro fracturado na devida posição ou direcção, protegido com talas ou canas para se soldar (ex.: o médico encanou o tornozelo). = ENTALAR

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pôr em cana, na cadeia (ex.: ele já encanou muita gente). = ENCARCERAR, PRENDER


verbo intransitivo

3. [Agricultura] [Agricultura] Criar canas; apresentar cana (ex.: falta pouco para o milho encanar).


verbo transitivo e intransitivo

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Preocupar-se demasiado com algo (ex.: não encane com a altura; ele falou pra eu não encanar).

etimologiaOrigem etimológica:en- + cana + -ar.


Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.