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bastos

A forma bastospode ser [masculino plural de bastobasto] ou [nome masculino plural].

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bastosbastos
( bas·tos

bas·tos

)


nome masculino plural

1. Rede que faz parte do saco, nos aparelhos de pesca da sardinha.

2. [Brasil] [Brasil] As partes acolchoadas do lombilho, que assentam no lombo do animal. = SUADEIRA

3. O mesmo que basteiras.

4. O lombilho.

5. [Gíria] [Gíria] Mãos; dedos.

basto1basto1
( bas·to

bas·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que mostra espessura ou densidade (ex.: bastos cabelos). = DENSO, ESPESSORALO

2. Que se mostra numa unidade, sem espaços (ex.: milhos bastos). = COMPACTO

3. Que mostra abudância. = FARTO

4. Que existe em grande número (ex.: bastos exemplos confirmam esta teoria; foram prevenidos bastas vezes). = NUMEROSORARO

etimologiaOrigem etimológica:latim *bastus.

basto2basto2
( bas·to

bas·to

)


nome masculino

1. [Jogos] [Jogos] Ás de paus, em especial no voltarete.

2. [Brasil] [Brasil] Arreio usado como sela. (Mais usado no plural.) = LOMBILHO

etimologiaOrigem etimológica:espanhol basto.

bastosbastos

Anagramas



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.