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pesca

A forma pescapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de pescarpescar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de pescarpescar] ou [nome feminino].

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pescapesca
|é| |é|
( pes·ca

pes·ca

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de pescar.

2. Arte de pescar; pescaria.

3. Extracção.


andar à pesca de alguma coisa

Procurá-la por uma e outra parte.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pescar.
pescarpescar
( pes·car

pes·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apanhar (peixe) com rede, anzol, fisga, etc.

2. [Por extensão] [Por extensão] Tomar, colher, agarrar.

3. [Figurado] [Figurado] Ver de relance.

4. Surpreender em flagrante.

5. Conseguir, lograr (o que se pretendia).

6. [Popular] [Popular] Entender, perceber, compreender, conhecer, saber.


verbo intransitivo

7. Ocupar-se na pesca.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer uso de apontamentos ou expedientes fraudulentos como auxílio em testes ou exames. = CABULAR


pescar da poda

Ter conhecimento especial sobre determinado assunto.

pescar de agacho

Fraudar a ocultas.

pescar em águas turvas

Procurar proveito na confusão.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pesca" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas


Gostaria que me explicassem se a palavra secados (plural de secado) existe. Se a resposta for sim, porque não a encontro em nenhum dicionário?
O verbo secar tem duplo particípio passado: secado e seco. Nos verbos em que este fenómeno acontece, o particípio regular (ex.: secado) é geralmente usado com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular (ex.: seco, seca, secos, secas) são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento) e assumem mais facilmente o papel adjectival (ex.: este bolo ficou demasiado seco). Por este motivo, é usual não haver flexão do particípio regular, pois este não é geralmente usado como adjectivo, não flexionando em género, número ou grau (ex.: *secada, *secados, *secadas; *muito secado; o asterisco indica agramaticalidade).

Estas considerações, tomadas da gramática tradicional, têm no entanto muitas excepções, o que evidencia a problemática da questão e a ausência de respostas peremptórias para certas questões linguísticas. A título de exemplo, podemos referir que há verbos cujo particípio abundante não é consensual (com resoluto e resolvido, por exemplo, não é claro se o primeiro é particípio irregular de resolver ou adjectivo cognato; relativamente ao verbo ganhar não é unânime a existência do particípio ganhado a par de ganho); há verbos cujo particípio regular, ao contrário de secado, também tem uso adjectival (ex.: confundido, empregado); há até indicações de alguns gramáticos para diferenças de utilização dos dois particípios baseadas em critérios semânticos e não sintácticos (por exemplo, Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Qual o feminino de capataz? Isto porque tenho ouvido a palavra capataza quando se trata de uma mulher.
Por tradição lexicográfica, a palavra capataz vem registada em dicionários e vocabulários apenas como substantivo masculino, pelo facto de essa função ter sido ocupada maioritariamente por pessoas do sexo masculino. A forma capataza não surge registada em nenhuma obra de referência para o português. Assim, a palavra capataz poderá ser usada no masculino em relação a um referente de sexo feminino (ex.: Ela é o capataz da quinta) à semelhança de outros nomes em que o género da palavra não é igual ao sexo a que se refere (ex.: Ela é um bom garfo ou Ele é uma melga). Por outro lado, à semelhança do que tem acontecido com muitas profissões que hoje já não são exclusivamente desempenhadas por pessoas de sexo masculino, a palavra poderá ser usada como substantivo masculino e feminino (ex.: Ela é a capataz da quinta), como acontece em espanhol, língua de onde é originária a palavra.