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pescada

A forma pescadapode ser [feminino singular particípio passado de pescarpescar] ou [nome feminino].

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pescadapescada
( pes·ca·da

pes·ca·da

)


nome feminino

1. [Ictiologia] [Ictiologia] Designação dada a vários peixes teleósteos gadiformes, geralmente da família dos merluciídeos ou dos cienídeos, muito usados na alimentação.

2. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Mulher antipática.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de pescado.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:cardume.
pescarpescar
( pes·car

pes·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apanhar (peixe) com rede, anzol, fisga, etc.

2. [Por extensão] [Por extensão] Tomar, colher, agarrar.

3. [Figurado] [Figurado] Ver de relance.

4. Surpreender em flagrante.

5. Conseguir, lograr (o que se pretendia).

6. [Popular] [Popular] Entender, perceber, compreender, conhecer, saber.


verbo intransitivo

7. Ocupar-se na pesca.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer uso de apontamentos ou expedientes fraudulentos como auxílio em testes ou exames. = CABULAR


pescar da poda

Ter conhecimento especial sobre determinado assunto.

pescar de agacho

Fraudar a ocultas.

pescar em águas turvas

Procurar proveito na confusão.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pescada" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.