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arara-te

A forma arara-tepode ser [feminino singular de araraarara], [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de arararar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de arararar].

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arararar
( a·rar

a·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Lavrar (a terra) com arado ou charrua.

2. [Figurado] [Figurado] Ferir, cortar.

3. Sulcar.

araraarara
( a·ra·ra

a·ra·ra

)


nome feminino

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Designação dada a diversas aves trepadoras da família dos psitacídeos, em especial dos géneros Ara e Anodorhynchus, de grande porte, cauda longa e cores garridas.

2. [Figurado] [Figurado] Mentira, logro.

3. [Botânica] [Botânica] Variedade de amaranto.

4. [Brasil] [Brasil] Estrutura, geralmente de metal ou madeira, composta por uma barra arredondada horizontal assente em dois suportes laterais, muito usado para pendurar cabides com roupa (ex.: arara regulável com rodas).

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa tola. = PATETA

etimologiaOrigem etimológica:tupi a'rara.

iconeConfrontar: arará.
arara-tearara-te

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Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.