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abstrato

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abstractoabstratoabstrato
|trát| |át| |át|
( abs·trac·to abs·tra·to

abs·tra·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que designa uma qualidade separada do sujeito.

2. Difícil de se compreender; distraído; absorto.

3. [Aritmética] [Aritmética] Diz-se do número em si (em oposição a concreto).

4. [Artes plásticas] [Artes plásticas] Que recusa a representação de seres ou objectos nas suas formas exteriores, reconhecíveis na natureza e no mundo real, por oposição a figurativo (ex.: arte abstracta; forma abstracta; pintura abstracta).

5. [Gramática] [Gramática] Que designa ideias, qualidades, estados, acções, por oposição a concreto (ex.: nome abstracto, substantivo abstracto).


nome masculino

6. O que se considera existente no domínio das ideias e sem base material.

etimologiaOrigem etimológica:latim abstractus, -a, -um, particípio passado de abstraho, -ere, arrancar, separar, destacar, arrastar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: abstrato.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: abstracto.
grafiaGrafia no Brasil:abstrato.
grafiaGrafia em Portugal:abstracto.


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Qual denominação para a "operação" de passar Francisco a Chico, Helena a Lena, Alice a Lili, etc.
As palavras Chico, Lena ou Lili são hipocorísticos (isto é, nomes próprios usados para designar alguém de maneira informal ou carinhosa) em relação a Francisco, Helena e Alice, respectivamente. Estes três hipocorísticos mostram, contudo, fenómenos diferentes de formação de palavras: em Francisco > Chico há uma redução por aférese acompanhada de alteração expressiva da forma reduzida; em Helena > Lena há uma simples redução por aférese; em Alice > Lili há uma redução com aférese e apócope e com o redobro de uma sílaba. A estes mecanismos pode ainda juntar-se o frequente uso de sufixos aumentativos ou diminutivos (ex. Chicão, Leninha).