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Tuna

A forma Tunapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de tunartunar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de tunartunar], [nome de dois géneros] ou [nome feminino].

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tuna1tuna1
( tu·na

tu·na

)


nome feminino

1. [Informal] [Informal] Vida de ociosidade. = BOÉMIA, VADIAGEM, VAGABUNDAGEM

2. Grupo de estudantes que executam concertos musicais (ex.: tuna académica). = ESTUDANTINA


nome de dois géneros

3. [Informal] [Informal] Pessoa que leva uma vida ociosa. = BOÉMIO, TUNANTE, VADIO, VAGABUNDO


andar à tuna

[Informal] [Informal] Levar vida de ociosidade; não trabalhar. = VADIAR

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo tune.
tuna2tuna2
( tu·na

tu·na

)


nome feminino

[Botânica] [Botânica] Designação comum a várias plantas da família das cactáceas.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol tuna.
tunar1tunar1
( tu·nar

tu·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Levar vida de ócio; andar à tuna. = TUNANTEAR

etimologiaOrigem etimológica:tuna + -ar.
tunar2tunar2
( tu·nar

tu·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Informal] [Informal] Modificar o aspecto, a configuração ou a potência de um veículo ou de um equipamento, geralmente para o diferenciar dos restantes (ex.: tunar um carro).

etimologiaOrigem etimológica:inglês tun[ing], de [to] tune, afinar, ajustar + -ar.


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual a forma correcta: frequência do quarto ou frequência no quarto ano?
O substantivo frequência é geralmente seguido da preposição de (ou das suas contracções), como indica o Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjectivos (25.ª ed., São Paulo: Globo, 2000), de Francisco Fernandes, e como atestam pesquisas efectuadas em corpora e em motores de busca da Internet.