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RAPE

Será que queria dizer rapé?

A forma RAPEpode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de raparrapar], [terceira pessoa singular do imperativo de raparrapar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de raparrapar].

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raparrapar
( ra·par

ra·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar, com algum instrumento, ferramenta ou mesmo com as unhas, o que é supérfluo ao rés de uma superfície.

2. Cortar com lâmina, navalha ou máquina de barbear (ex.: rapar o cabelo; rapar as axilas).

3. [Informal] [Informal] Passar por experiência ou situação negativa (ex.: rapar fome; rapar frio). = PADECER, SOFRER

4. [Informal] [Informal] Tirar algo a alguém de modo ardiloso ou fraudulento (ex.: os ladrões raparam toda a documentação que estava no cofre). = EXTORQUIR, ROUBAR

5. [Informal] [Informal] Matar.


verbo pronominal

6. Fazer a barba. = BARBEAR-SE


de rapar

[Informal] [Informal] Muito intenso.

etimologiaOrigem etimológica:gótico *hrapon, arrancar, arrebatar, puxar pelos cabelos.

Auxiliares de tradução

Traduzir "RAPE" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).