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Gordita

A forma Gorditaé [derivação feminino singular de gordogordo].

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gordogordo
|gô| |gô|
( gor·do

gor·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem gordura ou que apresenta quantidade de gordura acima do que é considerado normal. = OBESOMAGRO

2. [Culinária] [Culinária] Que tem elevado teor de gordura (ex.: iogurtes gordos; leite gordo). [Equivalente no português do Brasil: integral.]MAGRO

3. [Figurado] [Figurado] Que tem volume ou dimensões consideráveis.

4. [Figurado] [Figurado] Cujo valor é acima do que é considerado comum (ex.: ele recebe um gordo salário).

5. [Figurado] [Figurado] Que se apresenta em grande quantidade. = ABUNDANTE, FARTO

6. Excelente para a cultura ou próprio para uma boa produção (ex.: a família possuía terras gordas). = FÉRTIL

7. [Religião] [Religião] Que se situa no período carnavalesco (ex.: terça-feira gorda).

8. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Que pertence aos naipes de copas e espadas.

9. [Tipografia] [Tipografia] Diz-se do tipo de letra que apresenta traços mais grossos que o negrito.


nome masculino

10. Indivíduo com excesso de gordura.

11. Gordura que os alimentos contêm.

etimologiaOrigem etimológica:latim gurdus, -a, -um, estúpido, labrego, grosseiro.

vistoPlural: gordos |ô|.
iconPlural: gordos |ô|.
iconeConfrontar: cordo.
GorditaGordita


Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).