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gorda

A forma gordaé [feminino singular de gordogordo].

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gordogordo
|gô| |gô|
( gor·do

gor·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem gordura ou que apresenta quantidade de gordura acima do que é considerado normal. = OBESOMAGRO

2. [Culinária] [Culinária] Que tem elevado teor de gordura (ex.: iogurtes gordos; leite gordo). [Equivalente no português do Brasil: integral.]MAGRO

3. [Figurado] [Figurado] Que tem volume ou dimensões consideráveis.

4. [Figurado] [Figurado] Cujo valor é acima do que é considerado comum (ex.: ele recebe um gordo salário).

5. [Figurado] [Figurado] Que se apresenta em grande quantidade. = ABUNDANTE, FARTO

6. Excelente para a cultura ou próprio para uma boa produção (ex.: a família possuía terras gordas). = FÉRTIL

7. [Religião] [Religião] Que se situa no período carnavalesco (ex.: terça-feira gorda).

8. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Que pertence aos naipes de copas e espadas.

9. [Tipografia] [Tipografia] Diz-se do tipo de letra que apresenta traços mais grossos que o negrito.


nome masculino

10. Indivíduo com excesso de gordura.

11. Gordura que os alimentos contêm.

vistoPlural: gordos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:latim gurdus, -a, -um, estúpido, labrego, grosseiro.
iconPlural: gordos |ô|.
Confrontar: cordo.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.