PT
BR
Pesquisar
Definições



tratarás

Será que queria dizer Trataras?

A forma tratarásé [segunda pessoa singular do futuro do indicativo de tratartratar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
tratartratar
( tra·tar

tra·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Proceder para com.

2. Portar-se para com.

3. Haver-se para com.

4. Receber em casa e obsequiar.

5. Ajustar ou estabelecer as bases de. = DISCUTIR, NEGOCIAR

6. Dispensar cuidados a. = CUIDAR

7. Dar tratamento a; dispensar cuidados de saúde a (ex.: o veterinário está a tratar o animal).

8. Cuidar, fazer diligência por.

9. Ocupar-se de (ex.: ele tratou da burocracia).

10. Consertar, ajustar, contratar.

11. Qualificar.

12. Discutir, discorrer, debater.

13. Argumentar acerca de.

14. Ter como assunto (ex.: o romance trata (d)a falta de comunicação nas relações humanas).

15. Ter actividade profissional ou comercial em; trabalhar em (ex.: a empresa trata no negócio imobiliário).


verbo transitivo e pronominal

16. Ter relações sociais com. = CONVIVER, RELACIONAR


verbo pronominal

17. Ser o que urge mais.

18. Curar-se ou zelar pela própria saúde. = CUIDAR-SE

19. Alimentar-se, comer (ex.: ela trata-se bem).

20. Usa-se como verbo impessoal e seguido da preposição de para identificar algo, nomeadamente o assunto da discussão (ex.: tratava-se de um assunto confidencial; trata-se de novas estirpes do vírus).

tratarástratarás

Auxiliares de tradução

Traduzir "tratarás" para: Espanhol Francês Inglês

Palavras vizinhas

Anagramas



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).