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dispensar

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dispensardispensar
( dis·pen·sar

dis·pen·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Conceder dispensa ou isenção a (ex.: dispensou o aluno da prova). = DESOBRIGAR, ISENTAR

2. Não precisar ou recusar (ex.: o premiado dispensa apresentações; vou dispensar essa ajuda). = PRESCINDIR

3. Mandar alguém embora (ex.: a empresa dispensou dois funcionários). = DEMITIR, DESPEDIR

4. Passar para ou dedicar a outrem (ex.: posso dispensar-lhe dois sacos; só me dispensou cinco minutos). = CEDER, CONCEDER


verbo pronominal

5. Não se julgar obrigado a (ex.: acho que se dispensaram do agradecimento; dispenso-me de comentar).

etimologiaOrigem etimológica:latim dispenso, -are, distribuir, pagar, gerir.
dispensardispensar

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Traduzir "dispensar" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



Como se deve dizer? Filhó (singular) Filhós (plural) ou Filhós (singular) Filhoses (plural)?
A palavra filhós, por analogia com palavras terminadas pelo mesmo som (ex.: retrós, voz), forma o plural filhoses (ex.: escolheu a filhós mais pequena; as filhoses ainda estão quentes). Trata-se de uma variante da palavra filhó que, por sua vez, forma o plural filhós (ex.: a filhó é um doce típico do Natal; comeu duas filhós). Ao processo de uma forma plural passar a ser empregue para designar também o singular, Evanildo Bechara dá o nome de "plural cumulativo" (ver Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 128-129). O mesmo fenómeno acontece com os substantivos ilhó e ilhós, eiró e eirós, lilá e lilás, por exemplo.

Apesar de alguns autores condenarem o uso da forma filhós para designar o singular, a mesma e o respectivo plural filhoses surgem atestados nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001 / Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).