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bases

A forma basesé [feminino plural de basebase].

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basebase
( ba·se

ba·se

)


nome feminino

1. Superfície inferior de um corpo, que geralmente serve de apoio.

2. O que serve de apoio, de princípio ou fundamento.

3. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Corpo sólido de forma ordinariamente quadrada, com base e cornija, que sustenta uma coluna, estátua, etc. = PEDESTAL

4. [Construção] [Construção] Parte de uma construção que se firma imediatamente no solo.

5. [Figurado] [Figurado] Princípio, origem.

6. Fundamento.

7. [Cosmetologia] [Cosmetologia] Produto cremoso ou líquido que se aplica sobre a pele para uniformizar a cor ou esconder imperfeições (ex.: aplique a base no rosto e no pescoço).

8. [Geometria] [Geometria] Linha que sustenta as outras linhas da figura.

9. [Desporto] [Esporte] Cada uma das quatro posições que formam a parte quadrangular do campo de beisebol.

10. [Desporto] [Esporte] No basquetebol, posição do jogador responsável pela distribuição da bola e organização do ataque.

11. [Matemática] [Matemática] Número invariável com que se define um sistema de numeração.

12. [Militar] [Militar] Local ou conjunto de instalações onde estão sediadas unidades militares ou uma operação militar (ex.: base aérea; base de operações; base militar; base naval).

13. [Música] [Música] Nota fundamental, tónica.

14. [Química] [Química] Parte que, unida a um ácido, forma o sal.

15. [Topografia] [Topografia] Linha recta medida com rigor, a que se referem todas as outras no levantamento topográfico ou na triangulação.


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

16. Que serve de referência ou de ponto de partida (ex.: valor base). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: salário-base).]


base de copo

Suporte para colocar debaixo de copos ou garrafas, geralmente para proteger a superfície onde são colocados ou para quantificar o número de bebidas consumidas.

base de dados

Conjunto de dados organizados e relacionados, capaz de ser processado por um sistema informático. = BANCO DE DADOS

etimologiaOrigem etimológica:latim basis, -is.

basesbases

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).