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prestara

Será que queria dizer prestará?

A forma prestarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de prestarprestar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de prestarprestar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
prestarprestar
( pres·tar

pres·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar disponível ou acessível (ex.: a empresa presta serviços na área da manutenção e reparação; ninguém prestou apoio; prestaram-lhes todos os cuidados necessários). = CONCEDER, DAR, DISPENSAR

2. Ser causador ou transmissor de algo (ex.: esta luz presta à sala um outro ar). = COMUNICAR, EMPRESTAR, TRANSMITIR

3. Dedicar; render (ex.: prestar homenagem).


verbo transitivo e intransitivo

4. Estar ao alcance de alguém para ser útil; ter préstimo ou utilidade. = APROVEITAR, SERVIR


verbo intransitivo

5. Ter qualidades (ex.: este artigo presta, mas aquele não; esse grupo não presta).


verbo pronominal

6. Mostrar-se bom ou próprio para determinado efeito ou objectivo (ex.: o tema presta-se a horas de conversa). = ADAPTAR-SE, ADEQUAR-SE, AJEITAR-SE

7. Receber ou admitir o que é oferecido ou o que acontece (ex.: ele prestou-se a ser cobaia na experiência; prestava-se a tudo para agradar). = ACEITAR, CONSENTIR, OFERECER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim praesto, -are.

prestaraprestara

Auxiliares de tradução

Traduzir "prestara" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.