PT
BR
Pesquisar
Definições



ouriço

A forma ouriçopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de ouriçarouriçar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ouriçoouriço
( ou·ri·ço

ou·ri·ço

)
Imagem

BotânicaBotânica

Invólucro espinhoso de alguns frutos.


nome masculino

1. [Botânica] [Botânica] Invólucro espinhoso de alguns frutos.Imagem

2. [Zoologia] [Zoologia] Género de mamíferos insectívoros da família dos erinacídeos com o corpo coberto de espinhos no dorso.Imagem = OURIÇO-CACHEIRO

3. [Zoologia] [Zoologia] Animal marinho, do ramo dos equinodermos, com testo calcário globuloso, coberto de espinhos móveis e cujas glândulas reprodutoras são comestíveis.Imagem = OURIÇO-DO-MAR

4. [Militar] [Militar] Obstáculo militar ou de forças de segurança, feito com traves cruzadas eriçadas de pontas de ferro.

5. [Militar] [Militar] Pesada máquina de guerra usada antigamente para o assédio às muralhas.

6. [Figurado] [Figurado] Pessoa empertigada ou difícil.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: OIRIÇO

etimologiaOrigem etimológica:latim ericius, -i.
ouriçarouriçar
( ou·ri·çar

ou·ri·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar semelhante a um ouriço.

2. Deixar ou ficar com os pêlos ou cabelos espetados ou levantados. = ENCRESPAR, ERIÇARDESENRIÇAR, DESRIÇAR

3. Provocar ou sentir irritação. = ENERVAR, IRRITARACALMAR

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Causar ou sentir agitação ou excitação. = AGITAR, ANIMAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ENOIRIÇAR, ENOURIÇAR, OIRIÇAR

etimologiaOrigem etimológica:ouriço + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "ouriço" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].