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grafo-

A forma grafo-pode ser[elemento de composição] ou [nome masculino].

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grafo-grafo-


elemento de composição

Exprime a noção de escrita (ex.: grafomotricidade).

etimologiaOrigem etimológica:grego gráfô, -ein, escrever, de grafé, -es, escrita.

grafografo
( gra·fo

gra·fo

)


nome masculino

1. [Matemática] [Matemática] Sistema de pares formados pela aplicação de um conjunto num segundo conjunto ou no mesmo conjunto. (Se os dois conjuntos forem o conjunto R dos números reais, o grafo é um sistema de pontos e confunde-se com a representação gráfica de uma função.)

2. [Matemática] [Matemática] Conjunto de pontos chamados vértices, em certos pares estão ligados por uma linha orientada (flecha) ou não (aresta).

etimologiaOrigem etimológica:francês graphe, do grego gráfô, -ein, escrever, de grafé, -es, escrita.

-grafo-grafo


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de pessoa ou coisa que regista ou escreve (ex.: lexicógrafo; mamógrafo).

etimologiaOrigem etimológica:grego gráfô, -ein, escrever, de grafé, -es, escrita.

grafo-grafo-


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).