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orientada

A forma orientadapode ser [feminino singular de orientadoorientado] ou [feminino singular particípio passado de orientarorientar].

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orientarorientar
( o·ri·en·tar

o·ri·en·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Determinar ou estabelecer em relação ao oriente, a posição de.

2. Dispor de uma certa maneira, segundo a direcção dos pontos cardeais.

3. Dirigir, encaminhar.

4. Informar.

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Obter ou alcançar para si ou para outrem (ex.: fomos dar um passeio e orientar um sítio barato para comer; orienta-me um cigarro). = ARRANJAR


verbo pronominal

6. Reconhecer o lugar em que se está (com relação à direcção a seguir).

7. Inteirar-se.

etimologiaOrigem etimológica:oriente + -ar.

orientadoorientado
( o·ri·en·ta·do

o·ri·en·ta·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se apresenta disposto ou voltado para determinada direcção, geralmente um ponto cardeal ou um local (ex.: casa orientada a sul; hotel orientado para a lagoa; pista de aterragem orientada no sentido Norte-Sul).

2. Que tem tendência ou inclinação para (ex.: é um curso mais orientado para o mercado de trabalho; região predominantemente orientada para o turismo). = DIRIGIDO, INCLINADO, VIRADO

3. Que segue determinado plano ou orientação de gestão (ex.: escola bem orientada; obras de reparação atrasadas e mal orientadas).

4. Que se faz seguindo determinadas indicações ou orientações (ex.: sessão de leitura orientada em sala de aula).LIVRE

5. Que revela moderação, sensatez (ex.: eles são mais orientados com dinheiro e compras do que nós). = EQUILIBRADO, REGRADODESORIENTADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de orientar.

orientadaorientada

Auxiliares de tradução

Traduzir "orientada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.