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grafo-

grafomania | n. f.

Necessidade patológica de escrever ou de fazer registos gráficos....


grafotecnia | n. f.

Estudo de textos, manuscritos ou não, para verificar a sua autenticidade ou autoria....


Estudo de textos, manuscritos ou não, para verificar a sua autenticidade ou autoria....


grafotécnico | adj. | n. m.

Relativo a grafotecnia ou a grafotécnica....


grafema | n. m.

Unidade de um sistema de escrita, que pode corresponder a uma letra num sistema de escrita alfabética....


grafognosia | n. f.

Arte de conhecer o autor de uma escrita pela grafia usada por ele....


Estudo psicológico de um indivíduo pela observação da forma da sua letra....


Conjunto das funções motoras envolvidas no acto de escrever ou relacionadas com a actividade gráfica....


grafómano | adj. n. m.

Que ou quem sofre de grafomania ou da necessidade patológica de escrever ou de fazer registos gráficos....


grafista | n. 2 g.

Desenhador especializado em artes gráficas....


grafo- | elem. de comp.

Exprime a noção de escrita (ex.: grafomotricidade)....


graforreia | n. f.

Necessidade patológica de escrever ou de fazer registos gráficos....


grafonola | n. f.

Aparelho que reproduz sons gravados em discos colocados num prato rotativo, geralmente accionado mecanicamente....


grafoscopia | n. f.

Exame ou estudo da caligrafia (ex.: perícia de grafoscopia)....


grafo | n. m.

Sistema de pares formados pela aplicação de um conjunto num segundo conjunto ou no mesmo conjunto. (Se os dois conjuntos forem o conjunto R dos números reais, o grafo é um sistema de pontos e confunde-se com a representação gráfica de uma função.)...


-grafo | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de pessoa ou coisa que regista ou escreve (ex.: lexicógrafo; mamógrafo)....


grafar | v. tr.

Dar forma escrita a (ex.: grafar uma palavra; grafou farmácia com ph)....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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