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fintadora

A forma fintadoraé [derivação feminino singular de fintarfintar].

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fintar1fintar1
( fin·tar

fin·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Lançar finta sobre. = COLECTAR


verbo pronominal

2. Contribuir com uma quota ou com uma parte numa despesa. = QUOTIZAR-SE, SUBSCREVER

etimologiaOrigem etimológica:finta, contribuição + -ar.

fintar2fintar2
( fin·tar

fin·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. [Esgrima] [Esgrima] Fazer um golpe simulado que obriga o adversário a parar de um lado, enquanto se ataca o outro; executar uma finta a.

2. Ultrapassar ou evitar algo ou alguém. = DRIBLAR

3. Agir para enganar. = LOGRAR, LUDIBRIAR


verbo transitivo e intransitivo

4. [Desporto] [Esporte] Conduzir a bola, esquivando-se ao adversário (ex.: fintou dois adversários e marcou golo; ela finta muito bem).


verbo pronominal

5. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Ter confiança em (ex.: não me finto nele). = ACREDITAR, CONFIAR, FIAR

etimologiaOrigem etimológica:finta, movimento para enganar + -ar.

fintar3fintar3
( fin·tar

fin·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Provocar a fermentação de.


verbo intransitivo

2. Tornar-se lêvedo.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: FERMENTAR, LEVEDAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

fintadorafintadora

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.