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erva

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ervaerva
|é| |é|
( er·va

er·va

)
Imagem

Nome genérico de todas as plantas, anuais ou vivazes, de caule tenro e não lenhoso, que secam depois da frutificação.


nome feminino

1. Nome genérico de todas as plantas, anuais ou vivazes, de caule tenro e não lenhoso, que secam depois da frutificação.Imagem

2. [Botânica] [Botânica] Planta espontânea de terreno inculto ou mal cuidado.

3. Plantas de pasto ou forragem. = PRADO

4. Extensão de relva ou de plantas herbáceas.

5. Mato baixo. = CAPIM

6. [Informal] [Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos do cânhamo-indiano, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Qualquer quantia de dinheiro (ex.: regressou cheio de erva). = BAGO, BUFUNFA, CACAU, CARAMINGUÁ, CAROÇO, GRANA, JABACULÊ, JIBUNGO, JIMBO, MASSA

ervas


nome feminino plural

8. Hortaliça.

9. Verdura cozida e picada. = ESPARREGADO

etimologiaOrigem etimológica:latim herba, -ae.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:ervaçal, ervedo.
ervaerva

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.