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empatarias

A forma empatariasé [segunda pessoa singular do condicional de empatarempatar].

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empatarempatar
( em·pa·tar

em·pa·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Deixar ou ficar em situação de igualdade; causar ou ficar em empate (ex.: conseguiram empatar o jogo; o vice-campeão empatou com uma equipa menos cotada; os jogadores empataram). = IGUALARDESEMPATAR

2. Atrasar ou não deixar avançar (ex.: empatar uma negociação; parece que ele só quer empatar). = EMPEÇARDESEMPATAR


verbo transitivo e pronominal

3. Causar ou sofrer embaraço, dificuldade ou impedimento (ex.: um acidente empatou o trânsito; o serviço telefónico empatou-se devido ao excesso de chamadas). = EMBARAÇAR, ESTORVARDESEMPATAR, RESOLVER


verbo transitivo

4. Ocupar ou gastar o tempo (ex.: não te quero empatar, mas precisamos de falar dois minutos). = ATRASAR, DEMORAR

5. Fazer investimento, tendo em vista não dar lucro imediato, mas no futuro. = APLICAR, INVESTIR

6. [Pesca] [Pesca] Amarrar o anzol à linha de pesca (ex.: existem muitas maneiras de empatar anzóis).

etimologiaOrigem etimológica:italiano impattare.

empatariasempatarias

Auxiliares de tradução

Traduzir "empatarias" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!