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acidente

A forma acidentepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de acidentaracidentar], [terceira pessoa singular do imperativo de acidentaracidentar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de acidentaracidentar] ou [nome masculino].

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acidenteacidente
( a·ci·den·te

a·ci·den·te

)


nome masculino

1. Casualidade ou facto não essencial.

2. Acontecimento imprevisto. = OCORRÊNCIA

3. Acontecimento negativo inesperado, que provoca danos, prejuízos, feridos ou mortos (ex.: acidente de carro; acidente de trabalho; acidente desportivo).

4. Indisposição repentina que priva de sentido ou de movimento.

5. Irregularidade do terreno, quebra, ondulação, fragosidade.

6. [Gramática] [Gramática] Flexão.

7. [Música] [Música] Sinal gráfico que precede uma nota na pauta e que modifica a sua altura (ex.: existem cinco acidentes: sustenido, duplo sustenido, bemol, duplo bemol e bequadro).

8. [Teologia] [Teologia] Figura, cor, sabor e cheiro que fica do pão e do vinho após a sua consagração. (Mais usado no plural.)


acidente de viação

[Portugal] [Portugal] Acontecimento inesperado negativo que ocorre numa rua ou estrada envolvendo uma ou mais viaturas e que provoca danos, prejuízos, feridos ou mortos.

acidente vascular cerebral

[Medicina] [Medicina]  Perda de funções cerebrais decorrente da interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro (ex.: acidente vascular cerebral hemorrágico, acidente vascular cerebral isquémico) [sigla: AVC].

etimologiaOrigem etimológica:latim accidens, -entis.

acidentaracidentar
( a·ci·den·tar

a·ci·den·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar acidentes a.


verbo pronominal

2. Tornar-se variado, cheio de acidentes.

3. Tornar-se montanhoso.


verbo transitivo e pronominal

4. Provocar ou ter um acidente.

etimologiaOrigem etimológica:acidente + -ar.

acidenteacidente

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quero saber a origem da palavra "ló".
A palavra , na acepção “lado de onde sopra o vento”, entrou para o português através do francês lof, que por sua vez tem origem nórdica, talvez do neerlandês loef. Na acepção “tecido fino”, é de origem desconhecida e na acepção “instrumento musical” é de origem chinesa.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.