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impedimento

A forma impedimentopode ser [derivação masculino singular de impedirimpedir], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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impedimentoimpedimento
( im·pe·di·men·to

im·pe·di·men·to

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de impedir.

2. Obstáculo, embaraço.

3. Proibição.

4. Impossibilidade de cumprir uma obrigação.

5. [Direito] [Direito] Circunstância que torna ilícito o matrimónio.

6. [Direito] [Direito] Acto ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

7. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Posição irregular de um jogador quando, no momento do passe de um jogador da mesma equipa, se encontra no meio-campo adversário, à frente de todos os jogadores da outra equipa, à excepção de um. (Equivalente no português de Portugal: fora-de-jogo.) = BANHEIRA, DESLOCAÇÃO

impedimentos


nome masculino plural

8. [Pouco usado] [Pouco usado] Bagagens (de um exército).

etimologiaOrigem etimológica:latim impedimentum, -i.
impedirimpedir
( im·pe·dir

im·pe·dir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr impedimento a.

2. Obstar.

3. Estorvar.

4. Proibir.

5. Impossibilitar.

6. Vedar.

7. Obstruir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "impedimento" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).