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curtinha

A forma curtinhaé [derivação feminino singular de curtocurto].

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curtocurto
( cur·to

cur·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem escasso comprimento (ex.: gosta de ter o cabelo curto; o caminho é curto). = PEQUENO, REDUZIDOCOMPRIDO, EXTENSO, LONGO

2. Que dura pouco (ex.: filme curto). = BREVE, RÁPIDODURADOURO, DURÁVEL, LONGO

3. Em pequeno número ou quantidade insuficiente (ex.: o dinheiro era curto para tudo o que necessitavam). = ESCASSO, INSUFICIENTE, PARCOABUNDANTE, SUFICIENTE

4. Que não chega a encher o recipiente (ex.: pediu um café curto).CHEIO

5. [Figurado] [Figurado] Que demonstra concisão (ex.: o seu estilo de escrita é curto e eficaz). = CONCISO, LACÓNICO, RESUMIDO, SINTÉTICO, SUCINTOEXTENSO, LONGO, PROFUSO, PROLIXO

6. [Figurado] [Figurado] Que se revela insuficiente; que tem características ou capacidades limitadas (ex.: disse que ele tinha inteligência curta; ela é uma pessoa de ideias curtas). = ACANHADO, LIMITADO, REDUZIDOCONSIDERÁVEL, VASTO


nome masculino

7. [Brasil] [Brasil] [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Curto-circuito.

etimologiaOrigem etimológica:latim curtus, -a, -um.
Confrontar: corto.


Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.