PT
BR
Pesquisar
Definições



cursora

A forma cursoraé [feminino singular de cursorcursor].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cursorcursor
|ô| |ô|
( cur·sor

cur·sor

)


nome masculino

1. Pequena peça móvel que corre ao longo de outra em certos instrumentos ou objectos (ex.: o cursor do fecho-ecler partiu-se).

2. [Astronomia] [Astronomia] Fio de micrómetro.

3. [Religião] [Religião] Mensageiro do papa.

4. [Antigo] [Antigo] Corredor do estádio.

5. [Antigo] [Antigo] Escravo que acompanhava a pé a carruagem do amo.

6. [Informática] [Informática] Ícone que indica o movimento do rato e que é usado para seleccionar comandos ou objectos no ecrã. (Equivalente no português do Brasil: ponteiro.) = APONTADOR

7. [Informática] [Informática] Sinal que indica num monitor (de computador, telemóvel) o local onde vai ocorrer determinada operação.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

8. Que ou aquele que corre. = CORREDOR

etimologiaOrigem etimológica:latim cursor, -oris, corredor, condutor.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cursora" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.