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fecho-ecler

A forma fecho-eclerpode ser[nome masculino plural] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
fechofecho
|â| ou |ê| |ê|
( fe·cho

fe·cho

)
Imagem

Qualquer peça ou objecto que serve para fechar ou cerrar.


nome masculino

1. Ferrolho ou aldraba de porta.

2. Qualquer peça ou objecto que serve para fechar ou cerrar.Imagem

3. O mesmo que fecho-ecler.

4. [Figurado] [Figurado] Remate; conclusão.

5. Sobrescrito.

6. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada.Imagem = CHAVE

fechos


nome masculino plural

7. [Armamento] [Armamento] Mecanismo que determina a explosão das armas de fogo portáteis. = FECHARIA


fecho de correr

O mesmo que fecho-ecler.

fecho ecler

Fecho composto por duas fitas orladas de dentes metálicos ou plásticos, que se engrenam por meio de um cursor. [Forma mais frequentemente dicionarizada em Portugal: fecho-ecler.]Imagem = ZÍPER

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de fecho.
fecho-eclerfecho-ecler
|eclér| |eclér|
( fe·cho·-e·cler

fe·cho·-e·cler

)
Imagem

PortugalPortugal

Fecho composto por duas fitas orladas de dentes metálicos ou plásticos, que se engrenam por meio de um cursor. [Forma mais frequentemente dicionarizada no Brasil: fecho ecler.]


nome masculino

[Portugal] [Portugal] Fecho composto por duas fitas orladas de dentes metálicos ou plásticos, que se engrenam por meio de um cursor. [Forma mais frequentemente dicionarizada no Brasil: fecho ecler.]Imagem = FECHO, FECHO DE CORRER, ZÍPER

etimologiaOrigem etimológica: francês fermeture Éclair, marca registada.
vistoPlural: fechos-ecler ou fechos-ecleres.
iconPlural: fechos-ecler ou fechos-ecleres.
Ver também resposta à dúvida: nomes comuns derivados de marcas registadas.
fecho-eclerfecho-ecler

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.