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apaguemos

A forma apaguemospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de apagarapagar] ou [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de apagarapagar].

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apagarapagar
( a·pa·gar

a·pa·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Fazer acabar ou desaparecer a luz ou o lume de (ex.: apague o cigarro; a vela é pequena, apaga rápido; o segundo fósforo também se apagou). = EXTINGUIRACENDER, ATEAR


verbo transitivo e pronominal

2. Fazer perder ou diminuir o brilho ou a intensidade. = EMBACIAR

3. Fazer parar ou interromper-se o fluxo energético que garante o funcionamento de algo (ex.: apague o esquentador antes de sair de casa; a tecla prendeu e o monitor do computador apagou; a televisão não se apaga sozinha). = DESLIGARACENDER, LIGAR

4. Suprimir ou limpar o que estava escrito, desenhado, gravado, pintado ou registado.

5. [Figurado] [Figurado] Fazer desaparecer.

6. Aplacar; humilhar.

7. [Marinha] [Marinha] Colher.


verbo intransitivo e pronominal

8. [Informal] [Informal] Adormecer, geralmente de modo rápido (ex.: apaguei logo no início do filme; bebeu muito e acabou por se apagar no sofá da sala).

etimologiaOrigem etimológica:a- + pagar, do latim paco, -are, pacificar, domar, cultivar.

apaguemosapaguemos

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.