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Monos

A forma Monosé [masculino plural de monomono].

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monomono
|ô| |ô|
( mo·no

mo·no

)


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Designação comum às espécies de primatas. = BUGIO, MACACO

2. [Zoologia] [Zoologia] Macaco (Brachyteles arachnoides) da família dos cebídeos, de pelagem amarelada, encontrado no Brasil. = BURIQUI

3. [Depreciativo] [Depreciativo] Indivíduo feio, macambúzio, estúpido ou bisonho.

4. Mercadoria sem venda no comércio.

5. Coisa ou edifício demasiado grande, disforme ou mal executado.

6. [Portugal] [Portugal] Objecto doméstico (colchão, electrodoméstico, móvel, etc.), geralmente pesado ou de grandes dimensões, cuja remoção da via pública implica meios diferentes dos da habitual recolha de lixo. = MONSTRO

7. Boneco de trapos.

8. [Informal] [Informal] Burla, fraude, calote.


adjectivoadjetivo

9. Relativo a macaco.

10. Sensaborão, macambúzio; pouco falador.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

vistoPlural: monos |ô|.
iconPlural: monos |ô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:monaria.
MonosMonos

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).