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macaco

macacomacaco | n. m. | adj.
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ma·ca·co ma·ca·co


(origem duvidosa)
nome masculino

1. [Zoologia]   [Zoologia]  Mamífero quadrúmano da ordem dos primatas, de face nua, com mãos e pés preênseis terminados por unhas.Ver imagem = BUGIO, SÍMIO

2. Bate-estacas.

3. Aparelho usado para elevar grandes pesos (ex.: macaco hidráulico).

4. Vestuário inteiriço de ganga, para resguardo de outra roupa.

5. [Agricultura]   [Agricultura]  Talão de vara velha de videira.

6. [Portugal, Informal]   [Portugal, Informal]  Muco seco do nariz. = MONCO

7. [Informal, Depreciativo]   [Informal, Depreciativo]  Indivíduo feio. = CHIMPANZÉ

adjectivo
adjetivo

8. Relativo ou semelhante a mamífero quadrúmano da ordem dos primatas. = MACACAL, SIMIANO, SIMIESCO

9. [Informal]   [Informal]  Que tem agudeza de espírito ou facilidade de compreensão. = ASTUCIOSO, FINÓRIO

10. [Informal]   [Informal]  Ordinário, vulgar ou estragado pelo uso.

11. [Informal]   [Informal]  Que é negativo ou acontece em circunstâncias desastrosas (ex.: morte macaca; que sorte macaca!).

12. [Brasil]   [Brasil]  Que tem pêlo escuro.

13. [Brasil, Informal]   [Brasil, Informal]  Que causa tédio ou aborrecimento.


cada macaco no seu galho
[Informal]   [Informal]  Cada indivíduo deve ocupar o lugar profissional, social, etc. que lhe compete, preocupando-se apenas com aquilo que lhe diz respeito.

ir pentear macacos
[Informal]   [Informal]  Expressão usada para afastar alguém que aborrece ou para mostrar desejo de não ser incomodado; ir à fava (ex.: não quero saber, vá pentear macacos).

mandar pentear macacos
[Informal]   [Informal]  Afastar alguém ou mostrar desejo de que alguém se afaste ou vá embora; mandar à fava.

ter macacos no sótão
[Informal]   [Informal]  Ter pouco juízo; ter macaquinhos no sótão.

[Informal]   [Informal]  Ter desconfianças ou medos infundados; ter macaquinhos no sótão.

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Parecidas

Anagramas

Dúvidas linguísticas


Se me permitem, vou transcrever-vos duas frases que me surgiram e alterei, por senti-las erradas. Agradeço antecipadamente a vossa ajuda. Frase 1: A estabilidade e a sincronização facultam-nos o grau de previsibilidade que precisamos para funcionarmos como indivíduos em grupos sociais e especialmente na economia. Para além de ter corrigido o que precisamos - parece-me que deve ser de que precisamos, lá vem a grande questão. Transformei o funcionarmos em funcionar. De que precisamos para funcionar. Puro instinto, e espero que acertado. Há uma regra geral? Frase 2: E das velhinhas enregeladas, nas escadarias dos edifícios públicos, a tentar vender uma esferográfica ou uma pega de cozinha – os seus únicos pertences. Aqui foi o contrário. Achei que o correcto seria a tentarem vender.
As dúvidas colocadas relativamente às frases 1 e 2 dizem essencialmente respeito ao uso do infinitivo pessoal (ou flexionado) e do infinitivo impessoal (ou não flexionado).

A alteração na frase 1 de "para funcionarmos" para "para funcionar" na oração final não é obrigatória, mas é possível por questões de eufonia e por se tratar do mesmo sujeito da oração relativa (que [nós] precisamos) de que depende; sobre este assunto, por favor consulte a resposta infinitivo em orações adverbiais finais (de notar que se o sujeito estivesse explícito na oração final, esta alteração não seria possível: *o grau de previsibilidade que precisamos para nós funcionar).

A alteração na frase 2 de "velhinhas [...] a tentar vender" para "velhinhas [...] a tentarem vender" também não é obrigatória, e terá igualmente causas eufónicas, uma vez que, neste contexto de infinitivo antecedido da preposição a e sem verbo auxiliar, pode ocorrer tanto o infinitivo pessoal como o infinitivo impessoal. Este tipo de estrutura pode ser substituído por um gerúndio (ex.: "velhinhas [...] tentando vender"), pelo que se designa por infinitivo gerundivo (cf. Maria Helena Mira MATEUS et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho, 5.ª ed., 2003, pp. 643-645) e também por infinitivo de narração ou infinitivo histórico (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Sá da Costa, p. 483 e Evanildo BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Lucerna, 37.ª ed., 2002, p. 284 e p. 528).

Relativamente à alteração de "que precisamos" para "de que precisamos", por favor consulte as respostas convencido de que e regência de precisar.




O que é o ataque da sílaba referido na nova nomenclatura linguística portuguesa?
O ataque, a par da rima, é um constituinte da sílaba.

O ataque pode corresponder à parte inicial da sílaba, e é constituído por uma (ataque simples) ou mais consoantes fonéticas (ataque ramificado). Todos os sons consonânticos do português podem ocorrer num ataque simples (ex.: aro [ru], bê [‘be], carro [Ru], cedo [‘se], chá [‘1a], com [‘kõ], cunhada [‘Va], do [du], fá [‘fa], goma [‘go], já [‘[a], lho [Yu], luva [‘lu], má [má], nome [‘no], pá [‘pa], ti [‘ti], vê [‘ve], zê [‘ze]), excepto /l/ velar e /d/ e /g/ fricativos. Num ataque ramificado, a primeira posição pode ser ocupada pelos sons [p], [t], [k], [b], [d], [g], [f] e [v] e a segunda posição pode ser ocupada pelos sons [l] e [r] (ex.: prato ['pra], trigo ['tri], claro ['kla], braço [‘bra], Pedro [dru], glauco ['glaw], fluvial [flu], nevrite ['vri]). O ataque pode no entanto não estar preenchido (como nos exemplos água ['agwA], dia ['dia], onda ['õdA] ou unha [‘uVA], em que a sílaba destacada não tem ataque), sendo por isso considerado um constituinte não obrigatório da sílaba.

A rima tem de estar sempre preenchida, pelo que é considerada um constituinte obrigatório da sílaba. A rima pode ser constituída por um núcleo e por uma coda. O núcleo é obrigatório, e corresponde sempre a uma vogal (ex.: fado ['fadu], mal ['maÏ]) ou a um ditongo (ex.: mais ['maj1], põe [‘põj]). A coda está sempre à direita do núcleo e pode estar preenchida (ex.: mal ['maÏ]), mais ['maj1]) ou não (ex.: fado ['fadu], põe [‘põj]). Podem estar em posição de coda as consoantes [I], [r], [1] e [[] (ex.: alto ['aÏtu], parti [par'ti], cesto ['se1tu], mesmo [‘me[mu]).

A Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (2004, Ministério da Educação - Departamento do Ensino Secundário, versão 1.0) está disponível para descarregamento no sítio da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação e pode auxiliar a investigação imprescindível aos docentes e ajuda ao esclarecimento de dúvidas como aquela que agora nos colocou.

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Palavra do dia

ron·cei·ro ron·cei·ro


(espanhol roncero, de ronce, manifestação de carinho para conseguir algo)
adjectivo
adjetivo

1. Que age ou se mexe devagar (ex.: seguia num passo ronceiro). = LENTO, PACHORRENTO, VAGAROSOAÇODADO, APRESSADO, DESEMBESTADO

2. Que mostra preguiça ou não gosta de trabalhar ou estudar (ex.: cavalo ronceiro). = INDOLENTE, MADRAÇO, MANDRIÃO, PREGUIÇOSO

Confrontar: roceiro.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/macaco [consultado em 24-03-2023]