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Luzita

A forma Luzitaé [derivação feminino singular de luzluz].

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luzluz


nome feminino

1. O que, iluminando os objectos os torna visíveis.

2. Candeeiro, lâmpada, vela ou outra coisa acesa.

3. Energia eléctrica (ex.: ontem houve falhas de luz). = ELECTRICIDADE

4. Efeitos de luz em quadro, fotografia ou outra representação.

5. O que ilumina o espírito. = CLARIDADE

6. Claridade de um astro. = DIA

7. Brilho, fulgor.

8. Critério.

9. Evidência.

10. Ilustração.

11. Publicidade.

12. [Anatomia] [Anatomia] Cavidade ou canal dentro de um órgão ou estrutura tubular. = LUME, LÚMEN

luzes


nome feminino plural

13. Saber, ciência, instrução, conhecimentos.


dar à luz

Pôr no mundo filhos ou crias. = PARIR

Publicar uma obra. = EDITAR

luz de presença

Luz de baixa intensidade que permanece ligada durante a noite ou em local escuro (ex.: há uma luz de presença no quarto das crianças).

Cada um dos faróis, à frente e atrás, destinados a assinalar a presença e a largura do veículo automóvel. (Mais usado no plural.) = MÍNIMO

luz verde

Autorização para fazer algo.

vir à luz

Nascer; aparecer.

etimologiaOrigem etimológica:latim lux, lucis.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:ribalta.
LuzitaLuzita


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).