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restinho

A forma restinhoé [derivação masculino singular de restoresto].

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resto1resto1
|é| |é|
( res·to

res·to

)


nome masculino

1. O que fica de um todo ou de uma quantidade, depois de se retirar uma ou várias partes. = RESTANTE, SOBEJO, SOBRA

2. As outras pessoas ou coisas, relativamente àquelas de que se fala.

3. O que fica por dizer ou fazer.

4. Vestígio de algo.

5. [Aritmética] [Aritmética] Parte menor que o divisor, na divisão.

6. [Aritmética] [Aritmética] Excesso do diminuendo sobre o diminuidor. = DIFERENÇA

restos


nome masculino plural

7. As cinzas, o cadáver.

8. O que fica da comida. = SOBEJOS, SOBRAS

9. Ruínas.


de resto

Demais; aliás; além de que.

tratar de resto

Não fazer caso de, tratar de alto.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de restar.

iconeConfrontar: rasto, rosto.
resto2resto2
|é| |é|
( res·to

res·to

)


nome masculino

[Jogos] [Jogos] Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e em jogos afins. = RABECA, RESTE

etimologiaOrigem etimológica:inglês rest.

iconeConfrontar: rasto, rosto.
restinhorestinho


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.