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remissas

A forma remissaspode ser [feminino plural de remissaremissa] ou [feminino plural de remissoremisso].

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remissoremisso
( re·mis·so

re·mis·so

)


adjectivoadjetivo

1. Que demora a fazer algo (ex.: funcionário remisso). = DEMORADO, LENTO, TARDIO, VAGAROSO

2. Que mostra negligência ou descuido (ex.: andamos remissos em relação aos nossos deveres). = DESCUIDADO, NEGLIGENTE

3. Que mostra pouca energia, actividade ou intensidade. = FROUXO, INDOLENTE


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

4. Que ou quem não paga o que deve ou não cumpre as suas obrigações (ex.: arrendatário remisso; o remisso foi compelido à celebração de um compromisso arbitral).

5. Que ou quem desvia dinheiro ou valores que lhe foram entregues.

etimologiaOrigem etimológica:latim remissus, -a, -um, particípio passado de remitto, -ere, mandar para trás, repelir, reenviar.

remissaremissa
( re·mis·sa

re·mis·sa

)


nome feminino

1. [Jogos] [Jogos] Quantia reposta por um parceiro, no jogo do voltarete e noutros jogos.

2. Sequência de enfiamento dos fios da teia nos liços que sobem ou que descem ao mesmo tempo no tear.

3. Demora ou adiamento.


ficar de remissa

Ficar à espera ou ficar adiado.

pôr de remissa

Reservar ou deixar para mais adiante ou para mais tarde. = ENREMISSAR

etimologiaOrigem etimológica:feminino de remisso, do latim remissus, -a, -um, particípio passado de remitto, -ere, mandar para trás, repelir, reenviar.

remissasremissas

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.