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pardos

A forma pardosé [masculino plural de pardopardo].

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pardopardo
( par·do

par·do

)


adjectivoadjetivo

1. De cor pouco definida, entre o amarelado, o acastanhado e o acinzentado (ex.: gata parda; papel pardo).

2. De cor intermédia entre o preto e o branco acinzentado (ex.: céu pardo). = ESCURO

3. [Figurado] [Figurado] Que tem pouca dimensão, pouca intensidade ou pouca visibilidade (ex.: exibição parda; pardo desenvolvimento tecnológico; riso pardo). = DISCRETO


nome masculino

4. Cor pouco definida, geralmente escura, entre o amarelado, o acastanhado, o acinzentado e o preto.

5. Pessoa com cor de pele escura ou trigueira. = MULATO

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Pano grosseiro de lã de cor parda (ex.: fato de pardo).

7. [Antigo] [Antigo] O mesmo que leopardo.

8. [Antigo] [Antigo] Parque, coutada.


al pardo

[Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Ao anoitecer.

etimologiaOrigem etimológica:latim pardus, -i, leopardo.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.