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parvo

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parvoparvo
( par·vo

par·vo

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. [Depreciativo] [Depreciativo] Que ou quem tem dificuldades no raciocínio ou é considerado demasiado ingénuo (ex.: que gata tão parva; esse sujeito é um parvo que não admite ser contrariado). = ESTÚPIDO, IDIOTA, PALERMA, PATETA, TOLO, TONTOESPERTO


adjectivoadjetivo

2. [Depreciativo] [Depreciativo] Que é desadequado da situação, inconveniente ou não vem a propósito (ex.: comentário parvo). = DESPROPOSITADO, DISPARATADOACERTADO

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que demonstra surpresa (ex.: ouvi o relato e fiquei parva, não estava à espera disto). = ADMIRADO, BANZADO, SURPREENDIDO, SURPRESO

etimologiaOrigem etimológica:latim parvulus, -a, -um, diminutivo de parvus, -a, -um, pequeno.

vistoFeminino: parva ou párvoa.
iconFeminino: parva ou párvoa.
iconeConfrontar: parco.
parvoparvo

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.