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minardes

A forma minardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de minarminar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de minarminar].

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minar1minar1
( mi·nar

mi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Abrir mina em.

2. Cavar por baixo de.

3. [Figurado] [Figurado] Corroer.

4. Invadir ocultamente.

5. Amofinar, atormentar.

6. Impedir propositadamente o êxito de algo ou alguém; agir para prejudicar algo ou alguém (ex.: os boatos pretendem minar a imagem do candidato). = SABOTAR

7. [Militar] [Militar] Colocar, no solo ou na água, minas ou engenhos explosivos que se podem detonar por contacto, geralmente de pessoas ou veículos.DESMINAR


verbo intransitivo

8. Lavrar ou conquistar terreno lentamente. = ALASTRAR, ESPALHAR-SE, PROPAGAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:mina + -ar.

minar2minar2
( mi·nar

mi·nar

)
Imagem

Torre de mesquita, de onde os fiéis são chamados à oração.


nome masculino

Torre de mesquita, de onde os fiéis são chamados à oração.Imagem = ALCORANA, ALMÁDENA, ALMENARA, MINARETE

etimologiaOrigem etimológica:árabe manar, de manara, sítio onde está a luz, lanterna, farol.

minardesminardes

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Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).