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entrose

A forma entrosepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de entrosarentrosar], [terceira pessoa singular do imperativo de entrosarentrosar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de entrosarentrosar].

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entrosarentrosar
( en·tro·sar

en·tro·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Travar os dentes de uma peça com os dentes de outra (ex.: entrosar rodas dentadas; as peças entrosaram-se). = ENDENTAR, ENGRANZAR, ENGRENARDESENGRANZAR, DESENGRENAR, DESENTROSAR

2. Fazer com que algo ou alguém se combine com alguém ou com uma situação ou circunstância (ex.: entrosar novos elementos do grupo; o jogador entrosou-se bem). = ADAPTAR, AJUSTAR, AMBIENTAR, HARMONIZAR


verbo transitivo

3. [Figurado] [Figurado] Dispor ou ordenar bem (ex.: entrosar coisas complicadas).


verbo intransitivo

4. [Brasil] [Brasil] Alardear grandezas. = BAZOFIAR, BRAVATEAR, GABAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:entrosa + -ar.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Gostaria de saber qual a forma mais correcta dentro das que se seguem: "tu pareces gostar desta cidade" ou "parece que tu gostas desta cidade".
Ambas as frases que refere, “Tu pareces gostar desta cidade” e “Parece que tu gostas desta cidade”, estão correctas do ponto de vista gramatical. Estilisticamente, porém, poderá haver uma ligeira diferença: dir-se-ia que a primeira se coaduna com um registo de língua um pouco mais cuidado, sendo possivelmente mais usada num contexto formal.