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empapeis

A forma empapeisé [segunda pessoa plural do presente do conjuntivo de empaparempapar].

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empaparempapar
( em·pa·par

em·pa·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Embeber; ensopar.

2. Reduzir a papas.

3. Mergulhar (num líquido para que fique como papas aquilo que nele se mete).

4. Cobrir de papas.

5. Caldear (a farinha do malte no fabrico da cerveja).

6. Tornar pouco violento (o golpe ou o choque de).

7. [Figurado] [Figurado] Imbuir, incutir.

8. Engodar, seduzir.

9. [Brasil] [Brasil] Encher o papo (a galinha).


verbo intransitivo

10. Chegar a muleta ou o capote à cabeça do touro para que este fixe neles o olhar.


verbo pronominal

11. Reduzir-se a papas; embeber-se; ensopar-se.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.