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directas

A forma directasé [feminino plural de directodiretodireto].

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directodiretodireto
|ét| |ét| |ét|
( di·rec·to di·re·to

di·re·to

)


adjectivoadjetivo

1. Cuja direcção é recta.

2. Que se faz sem intermediários.

3. Que se faz sem rodeios.

4. Imediato.

5. Que incide imediatamente sobre as pessoas ou bens (contribuição).

6. Relativo ao parentesco em linha recta, em que um dos parentes descende verticalmente do outro (ex.: descendente directo; familiares directos).

7. [Figurado] [Figurado] Evidente; claro; formal; absoluto.


nome masculino

8. [Desporto] [Esporte] Soco violento dado de baixo para cima e com o braço parcialmente flectido (ex.: desferiu um directo com a direita).

9. [Radiodifusão, Telecomunicações] [Radiodifusão, Telecomunicações] Transmissão de um evento feita no momento em que ele acontece (ex.: foi convidada para fazer um directo na rádio).


advérbio

10. Sem qualquer desvio ou paragem (ex.: foram directo para casa). = DIRECTAMENTE


em directo

Com transmissão no momento em que acontece. = AO VIVO

etimologiaOrigem etimológica:latim directus, -a, -um, em linha recta, direito.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: direto.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: directo.
grafiaGrafia no Brasil:direto.
grafiaGrafia em Portugal:directo.

Auxiliares de tradução

Traduzir "directas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.