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desmancho

A forma desmanchopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de desmanchardesmanchar] ou [nome masculino].

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desmanchodesmancho
( des·man·cho

des·man·cho

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de desmanchar ou de se desmanchar.

2. Falta de ordem. = CONFUSÃO, DESARRANJO

3. [Informal] [Informal] Interrupção da gravidez. = ABORTO

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de desmanchar.
desmanchar1desmanchar1
( des·man·char

des·man·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Anular ou modificar a forma, a aparência. = DESARRANJAR, DESCOMPOR, DESFAZER

2. Deitar abaixo.

3. Desarticular, partir aos pedaços ou desossar uma peça de carne.

4. Não levar a efeito. = RESCINDIR, REVOGAR

5. [Informal] [Informal] Provocar um aborto.


verbo transitivo e pronominal

6. Tirar ou perder o controlo das reacções.


verbo pronominal

7. Desfazer-se.

8. Desconjuntar-se ao andar; menear-se muito.

9. [Informal] [Informal] Fazer algo excessiva ou exageradamente (ex.: desmanchar-se em elogios).

10. [Informal] [Informal] Dizer (por descuido) o que não deveria ser revelado. = DESCAIR-SE

etimologiaOrigem etimológica: francês antigo desmancher, tirar o cabo, hoje francês démancher.
desmanchar2desmanchar2
( des·man·char

des·man·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tirar uma ou mais manchas. = DESENODOAR

etimologiaOrigem etimológica: des- + manchar.
desmanchodesmancho

Auxiliares de tradução

Traduzir "desmancho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).