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concreta

A forma concretaé [feminino singular de concretoconcreto].

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concretoconcreto
|é| |é|
( con·cre·to

con·cre·to

)


adjectivoadjetivo

1. Consistente, espesso, condensado, que tem consistência (mais ou menos sólida).

2. Que tem corpo (opõe-se a abstracto).

3. Que é perceptível aos sentidos.

4. Determinado, particular.

5. [Gramática] [Gramática] Que designa coisas ou seres perceptíveis pelos sentidos, por oposição a abstracto (ex.: nome concreto, substantivo concreto).


nome masculino

6. Objecto concreto.

7. Qualidade ou estado do que é concreto.

8. [Brasil] [Brasil] [Construção] [Construção] Aglomerado artificial de pedras, cascalho e areia, unidos por meio de um ligante hidráulico. (Equivalente no português de Portugal: betão.)


concreto armado

[Brasil] [Brasil] [Construção] [Construção]  Betão em que estão envoltas armações metálicas destinadas a resistir a esforços de flexão ou de tracção a que o betão vulgar resistiria mal. (Equivalente no português de Portugal: betão armado.) = FERROCONCRETO

etimologiaOrigem etimológica:latim concretus, -a, -um, particípio passado de concresco, -ere, crescer, formar-se, condensar-se, gelar, coagular, endurecer.

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Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].